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Na Adega, cortiça negra na parede e mosaico de pastilhas da Vidrotil. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO
Reservados aos vinhos, dois ambientes da mostra têm predomínio de tons escuros e a preocupação clara de deixar as garrafas posicionadas de modo a facilitar a visualização dos rótulos. Com 39 m², a Adega, de Agnes Manso e Alice Miglorancia, coloca as bebidas como “joias de um colecionador”, em um nicho suspenso formando uma vitrine. Para criar uma atmosfera mais subterrânea, a dupla adotou técnicas de escurecimento no piso de bambu e nas placas de cortiça – que fica negra após passar por cozimento a 400º – das paredes ao lado dos mosaicos de pastilhas de vidro.
Um mapa, feito por um processo de colagem do artista plástico José Adriano Lopes, destaca as principais regiões vinícolas do mundo.
O arquiteto Gustavo Paschoalim incorporou um home theater com sistema de automação para convidar o morador a usar mais o ambiente. “Fiz um espaço que não segue tendências, mas preza muito o conforto. É um lugar para ser usado mesmo e não só apreciado”, diz Paschoalim.
Papel de parede com fios de seda, tijolos pretos de demolição e madeira escura contribuem para criar uma atmosfera masculina no espaço de 45 m², que reúne adega, lareira, copa e escritório.
/ANA PAULA GARRIDO E NATÁLIA MAZZONI
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